Mitologicamente falando, tudo começou na Grécia antiga quando Prometeu roubou o fogo aos deuses do Olimpo e o entregou aos Homens para que estes evoluissem. Quando descobriu, Zeus puniu-o, acorrentando-o no topo do monte Cáucaso, onde sofreria com parte do seu figado diariamente arrancado e comido por uma águia; sendo que este se regenerava e o tormento retornaria. Punido por 30 mil anos, Prometeu continuaria o seu castigo se não fosse Hércules matar a águia, e para libertar Prometeu, o centauro Quíron tomou o seu lugar.

Em 1992, no Campus de Gualtar da Universidade do Minho, em Braga, a estátua do Prometeu foi inaugurada numa cerimónia que reuniu figuras do panorama académico e da sociedade civil. O escultor José Rodrigues foi convidado por Artur Nobre de Gusmão, da Fundação Calouste Gulbenkian, e a estátua é doada pelo Munícipio de Braga à UMinho.

A escultura em bronze no campus é inspirada pela ideia da Universidade, centrada no conhecimento, investigação e cultura, para que todos os que por ela passam não se esqueçam da filosofia de resiliência e de luta pelos ideias.

Por estes motivos a escolhemos com orgulho como símbolo do X ENEBIOQ.

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A cadeia de DNA que sai da imagem da estátua do Prometeu no nosso logotipo, simboliza a nossa identidade e memória; toda a nossa história e possibilidades; o símbolo do passado, do presente e do futuro. A relembrar-nos que tudo o que somos, no nível mais básico da nossa existência, é bioquímico.

Esperamos que a ânsia de conhecimento, audácia e inovação pairem sobre todas atividades. Que, tal como o Prometeu, não nos contetemos com o básico e ordinário e procuremos a igualdade e excelência.

Contamos com vocês para fazer deste evento memorável.