João Paulo André
João Paulo André licenciou-se em Química (Ramo Educacional) em 1987, na Universidade de Coimbra, e em 1999 obteve o grau de doutor em Química pela Universidade de Basileia (Suíça) com uma tese sobre complexos metálicos para imagem médica. Desde então, a Química Inorgânica Medicinal tem sido o seu domínio de investigação científica, tendo já coorientado três doutoramentos. Nos últimos anos tem demonstrado um interesse crescente pela história da química, e mantido uma intensa atividade em prol da divulgação e popularização do conhecimento científico, recorrendo frequentemente às relações da química com a literatura e a ópera.
Publicou 40 artigos científicos e de divulgação, dois capítulos de livros internacionais (RMN de gálio e complexos de gálio-68 para aplicação em PET) e uma análise crítica da presença da química e da farmácia na obra de Eça de Queiroz (in Dicionário de Eça de Queiroz). O seu artigo Opera and Poison: A Secret and Enjoyable Approach to Teaching and Learning Chemistry, publicado em 2013 no Journal of Chemical Education, foi o mais lido desse ano e esteve na origem de uma série de entrevistas concedidas a vários órgãos de comunicação internacionais - The Scientist (EUA), The Boston Globe (EUA), Ciência Hoje (Brasil), Chemiextra (Suíça).
O seu empenho em atividades de divulgação da química levaram a que tivesse integrado, em 2011, a Comissão Nacional para o Ano Internacional da Química e que desde então tenha vindo a participar em programas de rádio (Antena 2) e a ser solicitado para palestras em Portugal e no estrangeiro.
De Abril de 2013 a Setembro de 2016 foi editor do boletim da Sociedade Portuguesa de Química, Sociedade que de que é atualmente o Presidente da Delegação Regional de Braga.
Palestra “Ópera, Veneno e Outros Químicos”
O que existe de comum entre as histórias de Harry Potter, o alimento divino oferecido ao povo de Israel no deserto, as bruxas que voavam em vassouras, a morte aparente de Julieta no drama de Shakespeare, a mãe do imperador Nero e Puccini?
Nesta palestra encontrar-se-á a resposta a esta e a outras questões, tendo a ópera como elemento condutor de uma viagem por caminhos que levarão ao mundo das poções, dos venenos e das paixões.